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O diabetes é um dos males que mais matam em todo o mundo, estando ele relacionado amplamente à obesidade.
O paciente com diabetes têm grande risco de desenvolver problemas visuais, renais, sexuais, cardíacos, vasculares e neurais. É uma doença que aumenta significativamente os índices de mortalidade. O diabetes tipo 2 tem uma relação direta com a obesidade.
Portanto, o cirurgia visa realizar alterações mecânicas e hormonais no trato gastrointestinal que tende além de agir diretamente na produção de insulina pelo pâncreas, provoca também a perda de peso.
A cirurgia metabólica para o diabetes tipo 2 é uma cirurgia que faz com que as células do pâncreas produza mais insulina através de hormônios gastrointestinais que são alterados com o manejo cirúrgico.
Ela oferece uma nova perspectiva de saúde para o paciente que precisa manter sob controle seus níveis de glicose no sangue, tirando o estigma de incurável do diabetes e promovendo outras saídas além do tratamento medicamentoso.
Apesar de serem frequentemente associadas como o mesmo procedimento, a cirurgia metabólica e a bariátrica são operações diferentes. Elas são similares, podendo muitas vezes usarem um mesmo tipo de técnica. No caso da bariátrica, o foco principal é estimular a perda de peso no paciente. Por sua vez, a metabólica visa controlar a diabete. Enquanto a primeira ajuda a reduzir a capacidade do estômago e de absorção de nutrientes, fazendo assim que o paciente tenha mais facilidade para eliminar os quilos em excesso, a segunda (a metabólica) irá modificar a síntese dos hormônios responsáveis por controlar os níveis de açúcar no sangue.
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Pacientes com diabetes tipo 2 e IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 35 são considerados bons candidatos. Pacientes com IMC entre 30 e 35 podem ser considerados se o diabetes estiver mal controlado com tratamento convencional.
Os procedimentos mais comuns incluem o bypass gástrico, a gastrectomia vertical (sleeve) e a derivação biliopancreática. Cada procedimento tem suas próprias indicações e benefícios.
A cirurgia promove a perda de peso significativa, melhora a sensibilidade à insulina e altera a produção de hormônios intestinais, o que pode levar à remissão do diabetes tipo 2.
Além da perda de peso, a cirurgia pode melhorar ou resolver completamente o diabetes tipo 2, reduzir o risco de doenças cardiovasculares, melhorar a pressão arterial e aumentar a qualidade de vida.
A recuperação envolve um período inicial de descanso e adaptação a uma nova dieta. A maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais em 4 a 6 semanas, com acompanhamento contínuo da equipe médica.
Embora a cirurgia possa levar à remissão do diabetes tipo 2, não é considerada uma cura. É uma ferramenta poderosa que pode ajudar a controlar a doença, mas o acompanhamento médico contínuo é essencial.
Antes da cirurgia, você precisará passar por uma avaliação médica completa, realizar exames laboratoriais e de imagem, e seguir orientações nutricionais e psicológicas.
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